Graças a um trabalho de investigação de muitos anos no campo da tecnologia, os consumidores de óculos de sol conseguem, hoje em dia, uma enorme vantagem. Com óculos de sol polarizados é possível ler descontraidamente ao sol, sem ser encandeado ou ficar com dores de cabeça e nos olhos. Investigações recentes comprovaram que as primeiras lentes polarizadas já vêm do sec. XVII. Em 1669, o Cientista Dinamarquês Erasmus Bartholinus escreveu sobre as propriedades polarizantes do cristal calcário. O seu aproveitamento comercial só foi possível em 1929 quando o Dr Edwin Land, fundador da Polaroid Corportation, inventou os primeiros filtros sintéticos polarizantes. A partir dessa data, candeeiros de mesa, óculos de combate (para capacetes dos pilotos da 2ª guerra mundial), vidros 3D e, naturalmente, os óculos de sol, puderam ser equipados com esses filtros. Desde 1937, data da fundação da Polaroid C., que esta empresa ficou mundialmente conhecida no desenvolvimento de novos produtos, tais como a máquina fotográfica instantânea e a película para raios X.

O que é a Polarização?

A luz desloca-se quase sempre em ondas bidimensionais, horizontais e verticais. A luz vertical é importante para a percepção das cores e dos contrastes, enquanto que a luz horizontal causa “ruídos” luminosos encandeantes. As lentes polarizadas são concebidas de forma a que os raios luminosos, que incidam na horizontal, sejam absorvidos e deixem apenas passar a luz que incide na vertical, ou seja, aquela que é útil e que pode atravessar a lente. Assim, estas lentes absorvem de forma selectiva, os raios de luz vindos de todas as direcções, menos os que se incidem na vertical e eliminam quase a 100% os raios luminosos encandeantes. Neste tipo de lentes solares encontramos em ambos os lados, camadas de absorção de luz ultravioleta, que protegem dos raios nocivos, que em muitos caso podem atingir mais de 400 nanómetros (unidade de medida de coisas muito pequenas, como o comprimento de onda da luz visível, mas também de átomos e moléculas, por exemplo).